Nuno Ramos
(São Paulo/SP 1960)
As peças picto-escultóricas de Nuno Ramos já tinham o prenúncio das volumetrias atuais. São abcessos de cólera, fragmentos de corpos canibalizados. Nas formas que se deterioram com o tempo, um discurso sobre a metafísica humana, sobre a permanência e a impermanência. Comida de Beyus. Bruzundango! Faz com que pensemos nos conceitos de algum-lugar ou algum-objeto, em contraponto ao não-lugar de Augé.
Nuno Ramos’ picto-scupltural works already proclaimed his current volumetries. They are abscesses of cholera, fragments of cannibalized bodies. There is a speech about human metaphysics, about continuance and termination, which deteriorate with time. Beyus’ food. Bruzundango! makes us think about concepts of some-where or some-thing, opposed to Augé’s no-where.